Arquivo do mês: abril 2005

Casa de Amigo…

Pois… há séculos que eu não respondia um questionário.
Mas este é especial.
Vem da casa de um Agrestino arretado a quem eu já quero um bem danado.
Antigamente, em Casa Forte, havia uma casa que todo mundo frequentava. Era uma casa com enorme jardim e grandes terraços decorados com cadeiras de vime cobertas por almofadas coloridas, redes penduradas nas colunas, cestas de samambaias, santos de madeira e belas carrancas.
Os cheiros de livros e gosto de música mesclados com os de alho e cebola refogados na manteiga e azeite pelas manhãs ou goiabas amassadas no açúcar pelas tardes e espalhados no ar pelos ruídos que vinham da cozinha habitada pela Assunta, dona de mãos mágicas para todo tipo de comida boa, especialmente doces e sucos nordestinos.
Amigos chegavam sem prévio aviso, tocavam o badalo de latão pendurado no portão e entravam direto ao terraço do fundo. Se aboletavam em qualquer assento e lá vinha  Assunta com um cafezinho ou um suco, um sorriso lindo na cara larga de negra feliz.
Havia sempre alguém com quem conversar. Amigos levavam amigos, que imediatamente se transformavam também em amigos.
O dono da casa era sertanejo e sua casa funcionava assim como uma hospedaria para familiares e quem quer que viesse do sertão pernambucano.
Os frequentadores assíduos da casa não tinham mais que chegar e ficar o tempo que quisessem, conversando com o parente distante que nunca haviam visto na vida ou apenas lendo um jornal esquecido sobre uma cadeira ou um livro escolhido nas estantes do grande salão eternamente aberto e convidativo.
Assim mesmo é a casa do Agrestino arretado de quem falo aqui.

Manoel Carlos tem uma casa (virtual) igualzinha àquela de Casa Forte. Fresca, aconchegante, com cheiro de livro e de música, de alho e cebola, de bolo de rolo e doce de goiaba quente.
A gente chega e encontra gente de todas as idades, idéias, crenças, nacionalidades. Poetas, escritores, músicos, cozinheiros, cantadores, contadores de histórias.
E ainda tem o terraço decorado por janelas espetaculares para as belezas do Brasil…
É chegar e tomar assento… Escutar apenas ou dizer algo é escolha do amigo, ou amigo do amigo… ou passante que não resistiu à aura de camaradagem que escapa pelo portão e então, curioso, toca o badalo e entra para ver o que passa ali, e se apresenta e senta junto… e se quiser vira amigo.
Assim é a casa de Manoel. Só falta mesmo a Assunta aparecer de repente e oferecer o café recém coado.
Pois… ele me pediu para responder um questionário e publicar aqui na casa da esquina deste condomínio. É um prazer atender seu pedido.
Ex-Libris da Tugosfera
Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
Grande Sertão-Veredas de João Guimarães Rosa
Já alguma vez ficaste apanhadinho(a) por um personagem de ficção?
Sim. Por Riobaldo Tatarana.
Qual foi o último livro que compraste?
Os Grandes Gênios da Arte (vários autores)
Qual o último livro que leste?
84, Charing Cross Road – Helene Hanff e Histórias de Cronopios y de Famas – Julio Cortázar
Às vezes leio mais de um livro simultaneamente. E sempre um de poemas está sobre a mesa de cabeceira. Quem sabe assim eu sonhe em forma de poesia.
Que livros estás a ler?
Rayuela – Julio Cortázar
Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
Grande Sertão-Veredas – Guimarães Rosa
Cem Anos de Solidão – Garcia Marquez
Antologia Poética – Pablo Neruda
Antologia Poética – Fernando Pessoa
A Interpretação dos Sonhos – Sigmund Freud
Estrela da Vida Inteira – Manuel Bandeira
A quem vais passar este testemunho (três pessoas) e por quê?
De repente percebi que dois de meus indicados já estão na lista do Manoel. Só para confirmar o duplo voto indico:
Sérgio Borges do Pirata da Rua
Maria Odila do Digressiva Maria
E o terceiro e novo nome é Angela Lemos.
O motivo é o mesmo para os três. São pessoas sensíveis à literatura, que amam os livros tanto que seriam belos exemplares humanos nas reuniões noturnas e secretas de um possível Fahrenheit 451 again.

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Mais um Caderno…

Este é o quarto endereço do blog. Antes chamava-se Como Shirley Valentine e morava na Globo . Expulso, foi viver no Mblog rebatizado como Língua de Mariposa. Ali tentaram pedir resgate pelo seu seqüestro. Não paguei. Mataram-no.
Reconstruído no Blogspot perdi muitos de meus amigos leitores, justamente por ter repetido os posts passados, numa tentativa de recuperar os arquivos perdidos pelo trajeto.
Eu não sabia por que tinha essa preocupação pois, pelo que sei, a maioria dos novos visitantes não vai aos arquivos. E os antigos já os leram.
E então descobri que fiz isso para mim mesma.
Pois sim… Este blog existe tanto ou mais para mim quanto para o público que o visita.

Desde os 13 anos eu escrevia coisas, copiava poemas e letras de música, colava imagens recortadas das revistas, cartas recebidas ou cópias de enviadas, tudo isso e mais algumas coisas, em grandes cadernos de capa dura. Eram lindos e eu adorava construí-los.
Não os mostrava a quase ninguém. Só muito poucos tinham acesso a eles.
Infelizmente, não tenho comigo nenhum. De vez em quando o Capibaribe vinha e lia tudo…só devolvia o bagaço.
O rio não vinha apenas ler a biblioteca do Lorde… brincava também com meus quebra-cabeças, lambia os bichinhos de pelúcia com sua língua pegajosa, tocava com seus dedos de lama minhas flautas e devorava todas as letras e imagens de meus cadernos.
Ele tinha tempo. Demorava-se em nossa casa mais do que em qualquer outra.
E depois, quando deixava-nos entrar, eu ficava com a sensação de ter sido mais que roubada. Sentia como se tivesse sido violentada dentro de meu próprio abrigo.
Não me lembro quando deixei de construí-los e passei a fazer apenas pequenas anotações nas agendas de trabalho e estudo. Como eram peças descartáveis, trocadas a cada ano, perdia os meus registros pelos recantos das estantes do meu quarto. Depois de uns tempos, a cada arrumação e limpeza, as pequenas livretas desapareciam.
Desde que comecei este blog, em 2003, é como se – de novo – eu estivesse escrevendo em um dos meus antigos cadernos. Desta vez já não há um rio ameaçador e aprendi a guardar num disco todos os meus arquivos.
Desta vez também há uma grande diferença. O blog é aberto ao público. Qualquer público.
Há quem goste e fique por aqui, vindo sempre, lendo e relendo tudo, deixando comentários ou mandando e-mails. Há quem venha e não volte nunca mais, os que vem mas não deixam marcas de sua passagem, outros que vem de vez em quando. Isso transformou o meu “caderno” em um precioso tesouro e sinto muitíssimo ter perdido as centenas de comentários pelos caminhos que a página já trilhou.
Sonja, essa amiga linda que vem acompanhando todo o caminho do Língua, adora ler a história do rio que gostava de ler e sempre me pede que a repita a cada casa nova que habito.
Mas desta vez vou sugerir a quem queira que pulse no link A Casa e o Rio e vá aos arquivos. Está super simples de acessar, não demora nadinha, pois tenho poucos posts a cada mês.
Consegui republicar as fotos e formatar os textos de forma que estão todos muito acessíveis e fáceis de ler. Inclusive, estou criando categorias de forma que possam ser acessados por assunto. A pena é que não aparecem todos os posts de uma vez. Vou ver como resolvo o assunto.
Não tenho a pretensão de que todos os que aqui vem leiam os arquivos. Até porque a quantidade de blogs bons que existe por aí é enorme e as pessoas nem sempre tem tempo para dedicar mais que alguns minutos a cada página que visitam. Muitas vezes apenas lêem o post mais recente.
Só estou aproveitando o pedido de Sonja para sinalizar o caminho…
Vou aproveitar também para indicar o caminho do Cicatrizes da Mirada. Um blog que tenta mostrar um pouco de minha experiência com a arte e cultura espanhola e que está meio perdido neste mar de blogs que invadiu o cotidiano das pessoas.
Eu gosto muito dele e me dá um trabalho enorme construí-lo.
Por algum tempo a página parecia estar com problemas para abrir, e então muitos de seus leitores desapareceram. Mas agora está rápida outra vez. Graças a não sei qual artifício!
Às vezes eu penso em deixar de escrevê-la , mas o incentivo de alguns poucos amigos que continuam a segui-la por mais de dois anos não me permite desistir dela. Espero que em breve o Cicatrizes esteja também aqui, na Verbeat, por uma petição especialíssima do Milton Ribeiro, meu vizinho da casa-cinza-de-janelas-vermelhas.
Ps: O blog Cicatrizes da Mirada deixou de existir.

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Ítaca…Konstantinos Kaváfis.

Uma amiga brasileira escreveu-me perguntando o que significava Ítaca. É que em um dos meus textos sobre a história de amor que eu vivi, e que está nos arquivos aí ao lado, ela leu uma citação à famosa poesia do poeta grego Konstantinos Kaváfis.
Resolvi republicá-la aqui. Não só para ela, mas também para todos os amigos que frequentam esta página. Mesmo já conhecendo-o, é sempre bom reler belos poemas, é sempre bom rever nossas posições nesta viagem fantástica e complexa que é a vida.
Chegar a esse momento da minha não foi nem fácil nem simples, mas valeu viver cada fase do caminho…
Escute a sua alma. Não tenha pressa de chegar a Ítaca.
O caminho vale pelo que ensina…
*Em especial dedico este post a Meg, minha tristonha amiga paulista e a Sherazade, que está construindo a sua casa.
Dedico também a mim mesma, que estou reconstruindo minha casa virtual aqui.
Prefiro a tradução em Espanhol, talvez por ter sido a primeira que li e que me apaixonou. Mas para quem não compreende o idioma, há uma tradução brasileira ao final do poema.
Desfrutem …


Si vas a emprender el viaje hacia Itaca,
pide que tu camino sea largo,
rico en experiencias, en conocimiento.
A Lestrigones y a Cíclopes,
al airado Poseidón nunca temas,
no hallarás tales seres en tu ruta
si alto es tu pensamiento y limpia
la emoción de tu espíritu y tu cuerpo.
A Lestrigones ni a Cíclopes,
ni a fiero Poseidón hallarás nunca,
si no los llevas dentro de tu alma,
si no es tu alma quien ante tí los pone.
Pide que tu camino sea largo.
Que numerosas sean las mañanas de verano
en que con placer, felizmente
arribes a bahías nunca vistas;
detente en los emporios de Fenicia
y adquiere hermosas mercancías,
madreperla y coral, y ámbar y ébano,
perfumes deliciosos y diversos,
cuanto puedas invierte en voluptuosos
y delicados perfumes;
visita muchas ciudades de Egipto
y con avidez aprende de sus sabios.
Ten siempre a Itaca en la memoria.
Llegar allí es tu meta.
Mas no apresures el viaje.
Mejor que se extienda largos años;
y en tu vejez arribes a la isla
con cuanto hayas ganado en el camino,
sin esperar que Itaca te enriquezca.
Itaca te regaló un hermoso viaje.
Sin ella el camino no hubieras emprendido.
Mas ninguna otra cosa puede darte.
Aunque pobre la encuentres,
no te engañará Itaca.
Rico en saber y en vida, como has vuelto,
comprendes ya qué significan las Itacas.

Konstantinos Kaváfis
Se partires um dia rumo a Ítaca faz votos de que o caminho seja longo, repleto de aventuras, repleto de saber. Nem os Lestrigões nem os Ciclopes nem o colérico Posídon te intimidem; eles no teu caminho jamais encontrarás se altivo for teu pensamento, se sutil emoção teu corpo e teu espírito tocar.
Nem Lestrigões nem os Ciclopes nem o bravio Posídon hás de ver, se tu mesmo não o levares dentro da alma, se tua alma não os puser diante de ti.
Faz votos de que o caminho seja longo. Numerosas serão as manhãs de verão nas quais, com que prazer, com que alegria, tu hás de entrar pela primeira vez um porto para correr as lojas dos fenícios e belas mercancias adquirir: madrepérolas, corais, âmbares, ébanos, e perfumes sensuais de toda espécie,quando houver, de aromas deleitosos. A muitas cidades do Egito peregrina para aprender, para aprender dos doutos. Tem todo o tempo Ítaca na mente.
Estás predestinado a ali chegar. Mas não apresses a viagem nunca. Melhor muitos anos levares de jornada e fundeares na ilha, velho enfim, rico de quanto ganhaste no caminho, sem esperar riquezas que Ítaca te desse. Uma bela viagem deu-te Ítaca. Sem ela não te ponhas a caminho. Mais do que isso, não lhe cumpre dar-te. Ítaca não te iludiu, se a achas pobre. Tu te tornaste sábio, um homem de experiência, e agora sabes o que significam Ítacas.

Tradução de José Paulo Paes

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Magia em poesia pura… é Cortázar!

“Uma vez que um parente dos mais distantes chegou a ministro, nos arrumamos para que nomeasse boa parte da família à sucursal de correios da Rua Serrano.
Durou pouco, isso sim.
Dos três dias que estivemos, dois passamos atendendo ao público com uma competência extraordinária que nos valeu a surpreendida visita do inspetor do Correio Central e uma nota elogiosa no jornal La Razón.
Ao terceiro dia estávamos seguros de nossa popularidade, pois a gente já vinha de outros bairros a despachar sua correspondência e a fazer telegramas a Purmamarca e a outros lugares igualmente absurdos.
Então meu tio o mais velho deu por livre a escolha, e a família começou a atender de acordo com seus princípios e predileções. No guiché de emissão de cartas, minha irmã a segunda obsequiava um balão colorido a cada comprador de selos.
A primeira a receber seu balão foi uma senhora gorda que ficou como paralisada, com o balão na mão e o selo de um peso já umedecido que se ia enroscando pouco a pouco no dedo. Um jovem cabeludo se negou de pronto a receber seu balão, e minha irmã admoestou-o severamente enquanto na fila do guiché começavam a suscitar-se opiniões desencontradas.
Ao lado, vários provincianos empenhados em enviar insensatamente parte de seus salários aos familiares distantes, recebiam com algum assombro copinhos de licor e de vez em quando uma empanada de carne, tudo isto a cargo de meu pai que ademais recitava-lhes a gritos os melhores conselhos do velho Vizcacha.
Enquanto isso meus irmãos, a cargo do guiché de encomendas, untavam-nas com alcatrão e as metiam em um balde cheio de plumas. Depois apresentavam-nas aos estupefatos clientes. E faziam-lhes notar com quanta alegria seriam recebidos os pacotes assim melhorados. “Sem pontinhas a vista” diziam. “Sem o lacre tão vulgar, e com o nome do destinatário que parece que vai metido debaixo da asa de um cisne, vejam.”
Não todos se mostravam encantados, há que ser sincero.

Quando curiosos e a polícia invadiram o local, minha mãe cerrou o ato da maneira mais bonita, fazendo voar sobre o público uma multitude de flechinhas coloridas fabricadas com os formulários dos telegramas e cartas certificadas.
Cantamos o hino nacional e nos retiramos obedientes; vi chorar a uma menina que havia ficado terceira na fila do guiché e sabia que já era tarde para que lhe dessem o balão.”

*Em Historias de Cronopios y de Famas – Julio Cortázar

Ando perfeita e absolutamente enamorada de Julio Cortázar!
Como pode uma criatura fazer poesia numa história assim?
Como consegue prender a gente em suas histórias como se fossem teias de aranha cobertas de pequenas gotas de puro cristal?
Não resisti. Traduzi uma delas e trouxe aqui.
Que ousadia a minha!

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Aviso…( de Jenny Joseph)

Estou me sentindo tão bem nesta casa nova que fico passeando daqui pra lá, de lá pra cá… pensando que sou mesmo uma mulher de sorte.
O pessoal da Verbeat é nota dez. Obrigada pela acolhida!
Também estou tendo mais tempo para voltar a visitar com mais constância os blogs amigos. Em breve vou escrever sobre alguns deles.
Hoje quero apenas fazer referência ao Et Alors, da amiga Alma. Um blog que visito há mais de ano e sempre encontro textos interessantes, sensíveis e fortes.
Este que vou reproduzir aqui – é a primeira vez que trago um texto de outro blog para o meu – particularmente me encantou. Trouxe-me lembranças da Princesa, minha mãe.
Trouxe-me sentimentos doces em relação às pequenas liberdades adquiridas com a velhice…

AVISO
Jenny Joseph
Quando envelhecer vou usar púrpura
com chapéu vermelho,
que não combina
nem fica bem em mim.
Vou gastar a pensão em uísque
e luvas de verão
e sandálias de cetim –
e dizer que não temos
dinheiro para a manteiga.
Vou sentar na calçada
quando me cansar e
devorar as ofertas
do supermercado,
tocar as campainhas
e passar a bengala nas grades das praças
e compensar toda a sobriedade da minha juventude.
Vou andar na chuva de chinelos,
apanhar flores no jardim dos outros
e aprender a cuspir.
A gente pode usar camisas horríveis e engordar,
comer um quilo de salsichas de uma vez
ou só pão com picles a semana inteira
e juntar canetas e lápis e bolachas de cerveja
e coisas em caixinhas.
Mas agora temos que usar roupas que nos deixem secos,
pagar aluguel, não dizer palavrão na rua
e ser bom exemplo para as crianças.
Temos de ler o jornal e convidar amigos para jantar.
Mas quem sabe eu devia treinar um pouco agora?
Assim os outros não vão ficar chocados demais
quando de repente eu for velha e usar vestido púrpura.

In Quando envelhecer vou usar púrpura, organizado por Sandra Haldeman Martz, tradução de Lya Luft, Ed. Marco Zero, São Paulo, 1997, p.13.

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Vem…

A partir de hoje, a casa virtual em que moro é aqui.
A partir de hoje recordarei as saudades e sentirei os poemas neste outro jardim.
Depois de peregrinações por sites que me abandonaram, algumas mãos amigas se estenderam.
Entre por este portão e siga o caminho das árvores.
Sente na sombra das asas das borboletas e “pesque luz com paciência.”
Nem sempre eu estou iluminada, mas com certeza a sua presença amiga trará luz.
Não esqueça de deixar sua marca, seu endereço, seu blog.
Dê sua opinião sobre a pintura das paredes, as letras, a música, o design.
Se estiver aqui por primeira vez, que seja o início de uma longa relação de carinho e respeito.
Aqui abro o portão da minha alma.
Quero agradecer a Leandro e Tiago ( os síndicos do condomínio ) por toda a delicadeza e atenção.
Aproveito para convidar também os leitores a conhecerem os outros blogs da Verbeat.
Se vem para o bem…seja bem vindo.

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